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sábado, 18 de dezembro de 2010

Credibilidade

O ladrão que nos (des)governa anunciou recentemente mais um pacote de medidas austeras, como plano B, para travar os juros, que a divida soberana gera, ( sim, porque é o actual estado do país que fomentou esta subida de juros, e desconfiança dos investidores, bons ou maus, foram criados por estes políticos merdosos).


Como podemos pedir, a esses parasitas virtuais dos investidores, que não especulem? e que acreditem que o país vai honrar os seus créditos? e essas agências de ratting que jogam com a credibilidade de milhões de portugueses, quem as regula? quais são as suas linhas e quem lhes deu essa predisposição, elas mesmas são credíveis? quem afiança isso?


A credibilidade, inicia-se em casa, coisa que Portugal não possuí, poucos serão os portugueses, que acreditam neste governo e nesta ditadura democracia socratina inútil e ineficaz.


Agora se retirarmos estes broncos do governo, e analisarmos Portugal, o que vemos?


Vemos 92.090 Km2 de terreno, confortavelmente situado na ponta mais ocidental da Europa, de clima temperado, com Invernos rigorosos, e Verões secos e quentes, dentro deste rectângulo, se começar-mos ao Sul, Algarve, 4.960 Km2, belas praias, clima mediterrânico, uma fonte inesgotável de turismo, a cultura da laranja e amêndoa, pescas, extracção de pedra, com 35.494 Km2, o Grande Alentejo, com o sementio cerealífero, montados, a pecuária, olivais, agricultura extensiva, o chamado centro do País, com 27.526 Km2, com uma variedade de ínfima de soluções, desde a pecuária à industria vidreira, agricultura e transformação de matéria prima, turismo de Inverno, regadio, no Norte com 18.259 Km2, com o pastorício de altitude, latifúndios, industria têxtil, só como exemplo, e porque não me lembra de mais nada.....


A nossa credibilidade deveria começar cá dentro, com medidas simples, proibir a importação dos bens que, por força da natureza conseguimos produzir, se, um dia, se voltar a semear trigo, cevada, milho e aveia no Alentejo, seremos auto suficientes nessa matéria, se voltarmos a apostar na pecuária extensiva, no cultivo de leguminosas e tubérculos, se revitalizarmos a nossa industria, as pescas, e os recursos marítimos, sairemos vencedores da crise.


Agora com impostos, taxas, PEC´s, e um sem fim de aldrabices, impostas por piolhosos, andarmos à mercê do capitalismo dos bancários e grandes empresários, que fintam os impostos, continua mos nesta merda de País sem futuro.


Sou um português pouco patriótico, detesto pagar impostos, taxas e colaborar com chulos e proxenetas, não gosto deste país onde vivo, não é isto que quero para mim, quero viver num Portugal, justo e coerente que me faça ser patriótico, que mova em mim a vontade de fazer mais.


Até isso acontecer, devo ter quadri-netos, e eles pensaram o mesmo que eu, se Portugal continuar neste caminho.


portanto, eu não acredito, logo para mim Portugal não é credível.

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